Dirigentes do Sindjus estiveram nesta quarta-feira (22) no Setor de Controle e Provimento de Cargos do TJRS Justiça para obter informações sobre o andamento dos processos de remoções e permutas para servidores; os diretores questionaram a falta de publicação de editais de remoção, além de solicitar informações para compor um estudo sobre o tema que será entregue à nova administração. “Há servidores que aguardam a publicação de editais há anos, sendo essa também uma forma de promoção na ausência de carreira para os servidores do primeiro grau – os únicos do Brasil nessa situação. Essa medida causa impacto sobretudo do ponto de vista humano, uma vez que os servidores são obrigados a residir longe de suas famílias, muitas vezes. Este é um tema sensível para a categoria e o sindicato monitora de perto os avanços neste sentido”, destacou o diretor de comunicação do Sindjus, Emanuel DallBello. Há uma demanda pela publicação periódica de editais de remoção represada há anos, devido ao déficit de servidores, conforme alega a administração. “Entendemos ser necessário flexibilizar as regras de permuta, avançar na questão de um teletrabalho com qualidade para os servidores e na elaboração de um plano de carreira, medida que também facilitaria a movimentação mais frequente nas comarcas”, salientou o dirigente.
Após a visita ao Palácio, os diretores reuniram-se com a assessoria parlamentar do deputado Elizandro Sabino (PTB), relator do projeto 290/19, que trata da redução do prazo mínimo para remoções a pedido de cinco para três anos. Segundo o coordenador do Sindjus/RS, Fabiano Zalazar, a matéria não sofreu alterações do relator. O parecer favorável aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os dirigentes solicitaram pedido de preferência para a matéria. “Estamos atuando em todas as frentes para acompanhar o andamento das principais demandas dos trabalhadores. Vamos buscar reforçar o diálogo com a próxima gestão do TJ para viabilizarmos a solução desse e de outros graves problemas pelos quais passa nossa categoria. Queremos mudança com compromisso e um maior olhar para o servidor na próxima gestão do nosso tribunal”, pontuou Zalazar.