Filiado a
Filiado a Fenajud

O governo do Estado publicou na noite deste domingo (10), o Decreto nº 55.240, que define as regras do novo modelo de distanciamento social no RS em função da pandemia do coronavírus. As determinações entraram em vigor oficialmente a partir desta segunda-feira (11) em todo o estado.

No sistema, chamado de “distanciamento controlado”, é adotada uma classificação de risco expressa na forma de “bandeiras” com as cores amarela, laranja, vermelha e preta, atribuídas às regiões conforme o nível de propagação do vírus e a capacidade do sistema de saúde, sendo amarela a classificação mais leve e preta a mais grave. De acordo com os riscos, são determinados diferentes protocolos para o distanciamento e funcionamento das atividades nas regiões.

Este sistema terá monitoramento e atualizações constantes, com as mudanças sendo divulgadas sempre aos sábados. As determinações básicas, como o uso obrigatório de máscaras para circulação e a proibição de aglomerações seguem valendo para todo o território gaúcho. Para a atribuição do risco neste sistema de distanciamento controlado, são considerados dois fatores principais: a velocidade de propagação e capacidade de atendimento da rede de saúde. 

Para atualizar a situação das regiões e esclarecer sobre as medidas adotadas de acordo com as diferentes faixas de risco, o governo do Estado lançou o site https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br/. É possível realizar a consulta por município e saber as restrições de funcionamento para cada atividade. 

Nesta primeira semana do novo modelo, a região de Lajeado é a única do estado que apresenta bandeira vermelha, Até o momento, nenhuma região tem a classificação mais grave (bandeira preta).

Na avaliação dos dirigentes do Sindjus, a medida anunciada pelo Governo estadual é equivocada e não considera os exemplos exitosos de países que estão conseguindo superar o período mais grave da pandemia. “Não é o momento de buscar ‘inovações’ para afrouxar o isolamento social. Tivemos mais de 1100 mortos nas últimas 48 horas no Brasil. O governo vai na contramão do aumento de casos e mortes quando deveríamos buscar as experiências de outros países e isolar o máximo possível”, pontua o coordenador-geral do Sindjus, Fabiano Zalazar.