Nesta sexta-feira (12) foi realizada a primeira reunião virtual da direção do Sindjus com o Grupo de Trabalho (GT) das/os Assistentes Sociais Judiciárias/os. Participaram pelo sindicato os diretores Valdir Bueira, Valter Macedo e Marco Velleda, e as/os Assistentes Sociais Suéllen Bezerra Alves Keller, da comarca de Viamão, Ana Caroline Jardim, da comarca de Pelotas, Milena Moura de Ornellas, da comarca de Torres, Maíz Ramos Junqueira, da comarca de Guaíba, Angelita Rebelo de Camargo e João Paulo Borges da Silveira, da comarca de Porto Alegre.
O GT foi criado por deliberação do Grupo de Assistentes Sociais Judiciárias/os (GASJ), que há anos tem sido um espaço de debate dos temas de interesse desses profissionais. A criação do grupo visa o fortalecimento de pautas específicas desta área de atuação e também a integração às demandas da categoria em geral, com destaque para as discussões relacionadas à questão de gênero e ao assédio moral.
Na reunião, o grupo de assistentes sociais fez um breve histórico de suas áreas de atuação profissional no âmbito do Poder Judiciário, com destaque para a conjuntura atual de pandemia, em que a dinâmica de trabalho dessa classe exige uma maior exposição ao coronavírus, como por exemplo, na realização de entrevistas e visitas domiciliares ou institucionais. Outro ponto apresentado neste sentido foi o problema da inadequação dos espaços físicos (sem ventilação e/ou distanciamento) para a realização das entrevistas e para a realização de audiência de Depoimento Especial.
Um dos encaminhamentos do primeiro encontro do GT foi a proposta de criação de protocolos específicos para cada área de atuação das/os assistentes sociais para serem aplicados no retorno gradativo às atividades no contexto da pandemia, visando a manutenção da qualidade do trabalho técnico, no atendimento às recomendações do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e na proteção à vida e à saúde de todos.
Foram abordados outros temas que no entendimento do Grupo precisam estar em futuras pautas dos encontros da categoria com a Administração do TJRS, como a falta de trabalhadoras/es na Assistência Social, havendo muitos cargos vagos ou não destinados, com a tendência de terceirização, mediante a nomeação de peritas/os e o problema histórico da falta de transporte para a realização de visitas domiciliares e institucionais.