Durante toda a segunda-feira (14), dirigentes do sindicato percorreram comarcas da região metropolitana e os prédios do Foro Central de Porto Alegre para realizarem a fiscalização do retorno gradual das atividades presenciais (REGAP). Foram visitadas as comarcas de Alvorada, Cachoeirinha, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Estância Velha, Sapiranga e os Foros Centrais I e II na capital. No Foro Central II, os dirigentes encontraram o Juiz Diretor do Foro, Márcio André Keppler Fraga, fiscalizando a entrada do prédio, e aproveitaram para levar ao seu conhecimento reivindicações dos servidores.
No decorrer das visitas, os dirigentes colheram relatos de dezenas de servidores sobre casos que os preocupam em relação ao retorno, como a quantidade de servidores que estão tendo que retornar ao presencial, muitas vezes acima do percentual determinado pelo Tribunal, a falta de aferição de temperatura dos servidores que trabalham no período matinal, falta de testagem de diversos servidores e estagiários que tiveram contato com casos suspeitos e confirmados e dificuldades relacionadas à eventuais aglomerações em filas de espera para atendimento, dentre outros.
Em todas as comarcas fiscalizadas, havia pessoas responsáveis para realizar a aferição de temperatura, estavam disponíveis EPIs e demais materiais de segurança em quantidade suficiente e o controle efetivo da entrada e saída de operadores do direito estava sendo realizado. “Os servidores continuam muito preocupados, não há como ser diferente, pois estamos vivendo um momento delicado de retorno e nunca antes enfrentado. Continuaremos realizando fiscalizações em todo o estado para enfrentarmos as irregularidades que verificarmos” pontuou o Diretor de Relações de Trabalho e Assuntos Jurídicos do Sindjus, Osvaldir Rodrigues da Silva.
O Sindjus protocolou na semana passada pedido de reconsideração da flexibilização do REGAP nas regiões com bandeira vermelha, pedido reforçado na reunião com o TJ na sexta-feira passada (11) e do qual espera deferimento. Caso o retorno seja negativo, buscará outras providências cabíveis. “Os servidores precisam continuar nos enviando denúncias, fotos, relatos de suas comarcas, para que possamos atuar com rapidez e efetividade para corrigir as irregularidades”, concluiu o diretor.
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