O Sindjus alerta para a gravidade da situação e se solidariza com o técnico-administrativo em educação da UFRGS Rui Muniz, que também é dirigente sindical da ASSUFRGS, a quem foi imposta de forma autoritária e injustificada a aposentadoria compulsória por invalidez.
A decisão é reflexo de uma cultura autoritária, imposta pelo reitor-interventor da UFRGS, Carlos Bulhões, e é uma clara perseguição política a um servidor que sempre atuou na luta pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras das Universidade e foi um dos fundadores da ASSUFRGS.
A decisão autoritária foi adotada após o servidor utilizar do direito da licença saúde para a recuperação de uma cirurgia emergencial de apêndice. Após o retorno pleno às atividades, Muniz foi surpreendido pela aposentadoria compulsória por invalidez, o que remonta ao chamado período de “expurgo” da UFRGS e as perseguições ocorridas na ditadura militar.
Diante da gravidade do caso, em defesa da democracia e contra o autoritarismo, o Sindjus soma a sua voz à luta de Rui Muniz e da ASSUFRGS e demais entidades ligadas à Universidade e exige a imediata suspensão da aposentadoria.