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Os trabalhadores e trabalhadoras da Justiça gaúcha estão às vésperas do primeiro processo de avaliação e desempenho, após a conquista histórica do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

No entanto, o processo tem gerado uma série de incertezas na categoria, já que diversos critérios atendem a lógica produtivista além do excesso de subjetividade, resultando em diretrizes distantes daquelas debatidas na construção do PCCS.

Por isso, reafirmamos o pleito de 100% de progressão, para que todos os servidores e servidoras que atingirem os critérios tenham direito de avançar na carreira.

Defendemos que esta é uma das formas de reparar décadas de injustiça e reduzir os danos de oito anos sem reposição dos vencimentos, que levou os trabalhadores do Judiciário estadual a uma perda de poder aquisitivo superior a 60%.

Sabemos que o Tribunal de Justiça (TJRS) tem condições orçamentárias para assegurar 100% de progressão neste primeiro processo avaliativo. Garantir esse direito aos trabalhadores, que por diversos anos consecutivos colocaram o TJRS no topo do ranking de produtividade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é uma decisão política da Administração.

A mesma decisão política que, mesmo sem regulamentação legal, está efetuando o pagamento da Gratificação por Acúmulo de Acervo para grande parte dos juízes, e a mesma vontade política que lutou pelo pagamento de subsídios retroativos para os magistrados.

Não podemos esquecer que os critérios cobrados pelo TJRS não são compatíveis com a política de valorização do último período. Por isso, pleiteamos que a presidenta Iris avance nas pautas de interesse dos servidores, recebendo o Sindicato, instalando a mesa de negociação e garantindo 100% de progressão. Chega de injustiça na casa da Justiça. Lutaremos, avançaremos.