O resultado que saiu das urnas no domingo, apesar de avanços na representatividade do povo brasileiro, deixou nítido o tamanho do desafio que a luta sindical e a defesa dos direitos terá no Parlamento.
As bancadas eleitas, tanto no Congresso Nacional quanto na Assembleia Legislativa do RS, reduziram de forma significativa o espaço da direita, mas no seu lugar a ascensão da extrema-direita neofascista ligada ao bolsonarismo acende o alerta da importância da nossa mobilização.
No entanto, a partida ainda não está encerrada. No segundo turno das eleições, teremos, mais uma vez, a oportunidade de mostrar a nossa força e derrotar aqueles que de forma permanente atacam a democracia, os direitos sociais e os serviços públicos.
A prova de que precisamos ir às ruas e dialogar com o povo sobre a importância do voto no segundo turno veio nesta segunda-feira (3/10), um dia após as eleições. Em entrevista à GloboNews (assista aqui), o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), aliado de primeiro linha de Bolsonaro, afirmou que colocará em pauta a votação da Reforma Administrativa.
O objetivo, além de destruir os serviços públicos, é desmobilizar a sociedade e os sindicatos da discussão essencial deste momento: o futuro do Brasil nos próximos quatro anos. Se neste momento não podemos trocar o presidente da Câmara, está em nossas mãos demitir o presidente do Brasil.
Até o dia 30 de outubro, cada servidor e cada servidora tem um papel fundamental: impor uma derrota absoluta àqueles que querem ver a nossa destruição. Nosso futuro como serviço público e como nação está em jogo: vamos às ruas e à luta!