A intransigência, marca da atual gestão do TJRS, mais uma vez transparece na fala da presidenta do Tribunal, Iris Helena Medeiros Nogueira, que desqualificou a luta dos servidores que reivindicavam um índice justo e isonômico na matriz salarial, assim como concedido aos juízes.
A fala da chefe do Poder Judiciário em evento do TJRS nesta segunda-feira (3/7), quando anunciou finalmente o envio do projeto de lei da matriz salarial é uma nova tentativa de desqualificar a representação legítima do Sindicato. O projeto foi protocolado e tramita com o número 312/2023.
Acesse aqui o projeto: PL_312_2023-matriz-salarial
A presidenta do TJRS tenta omitir-se de uma responsabilidade que é exclusivamente da Administração, já que os expedientes que tratam do realinhamento da matriz salarial e de gratificações foram aprovados há quase dois meses.
Importante destacar que os pedidos de vista aos expedientes resultaram exclusivamente da falta de transparência da Administração do TJRS, que de forma inédita negou o acesso inclusive aos desembargadores do Órgão Especial.
Valorizar efetivamente os servidores e servidoras é garantir remuneração digna, já que a aquirir equipamentos de trabalho (como cadeiras e notebooks) é obrigação da Administração. Por isso, reiteramos a expectativa que o TJRS dedique ao projeto dos servidores o mesmo empenho que empregou na aprovação do reajuste da magistratura.
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