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Você sabia que a intolerância religiosa representa um terço dos processos de racismo no Brasil? A informação é da startup JusRacial, que identificou 176 mil processos por racismo em todo o país.O racismo religioso, caracterizado pelo desrespeito e violência contra comunidades e praticantes de tradições religiosas de matriz africana é mais uma faceta deste que é um dos principais males da sociedade.

Para conscientizar a população e exigir medidas efetivas dos governos sobre o tema, foi realizada nesta segunda-feira (22) em Porto Alegre a Marcha pela Vida e Liberdade Religiosa, que iniciou em frente aos prédios do Legislativo e Executivo estadual. O Sindjus, através de seu Coletivo Pela Igualdade Racial (CIRS), apoiou a organização e participou do ato, que contou também com seminário para discutir políticas públicas que garantam a liberdade de culto e acolham as demandas dessas comunidades. Uma das demandas principais é a realização da Conferência Estadual do Povo de Terreiro, cancelada 4 vezes pelo governo do Estado, de forma unilateral, e pela qual os religiosos estão cobrando o Executivo, que garantiu dar uma resposta positiva em até 15 dias. 

O CIRS tem atuado em parceria com o movimento negro para fortalecer a luta antirracista em todos os espaços. Também desenvolve internamente o debate com a categoria em busca de soluções para combater o racismo institucional no Poder Judiciário, ainda majoritariamente branco e desigual.

Saiba mais sobre a marcha na matéria produzida pelo jornal Brasil de Fato RS: https://www.brasildefators.com.br/2024/01/23/o-racismo-religioso-tenta-nos-matar-na-essencia-na-origem-afirma-baba-diba-de-iyemonja

Conheça o trabalho realizado pelo CIRS: https://www.sindjus.com.br/coletivo-pela-igualdade-racial-do-sindjus/ 

Foto: Fabiana Reinholz/Brasil de Fato RS