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O Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (SindjusRS) vem manifestar total discordância com a postura antissindical adotada pela Associação Cearense de Magistrados (ACM) e apoio aos companheiros do Sindjustiça/CE.

O Sindjustiça/CE, sindicato legitimamente constituído pela categoria para representar sua base frente à Administração do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), busca há cerca de cinco anos a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). Essa negociação, com objetivo de encerrar a estagnação da carreira dos servidores, teve avanços junto à Administração do Tribunal, com a concordância de ambas as instituições.

O PCCR negociado pelo Sindjustiça/CE e TJCE já havia sido encaminhado para votação no Pleno do Tribunal, quando os interesses corporativos falaram mais alto. A ACM ingressou com um processo administrativo, solicitando o detalhamento dos vencimentos dos servidores e justificando essa ação com a “preocupação pelo impacto financeiro” que a nova estrutura de carreira poderia representar.

A interferência da associação dos magistrados é uma prática antissindical que atende aos interesses do grande capital. Essa mesma preocupação por parte da ACM não ocorreu durante os debates sobre a PEC do Quinquênio, que beneficia seus pares e arrocha os salários dos trabalhadores do Judiciário cearense.

O SindjusRS se solidariza com a luta dos servidores e servidoras do Judiciário cearense que buscam a valorização e respeito à mesa de negociação com a Administração do TJCE e nos posicionamos pelo imediato arquivamento do processo administrativo ajuizado pela ACM.

Repudiamos qualquer ingerência do poder econômico nas pautas dos trabalhadores e trabalhadoras, qualquer política antissindical implementada pela Associação Cearense de Magistrados e futuras retaliações contra os companheiros e companheiras do Judiciário cearense.