Seja para acessar a saúde, educação, justiça, segurança… Todo mundo precisa dos serviços públicos.
E quem leva o serviço até as pessoas? Isso mesmo! Outras pessoas.
Servidoras e servidores são a ponta da política pública, são responsáveis por fazer os serviços – que são direitos do povo – chegarem até quem precisa. Quem te atende no posto de saúde, no telefone da emergência, no balcão do fórum, está lá prestando serviço a toda a população.
E esse trabalho, indispensável, precisa ser reconhecido e valorizado. Por isso, o Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul vem dar esse recado importante e te convidar a refletir sobre a importância dos serviços públicos de qualidade, e isso inclui valorizar quem trabalha no setor público.
Venha conosco para lutar contra as privatizações e contra a retirada de direitos de servidoras e servidores, barrar definitivamente a reforma administrativa, defender um estado eficiente, feito por pessoas e para pessoas. Essa luta é de todos nós!
JUSTIÇA CLIMÁTICA – Você sabe o que é isso?
Também queremos promover a conscientização da população sobre as vulnerabilidades do nosso tecido social frente à crise climática global. O tema Justiça Ambiental nunca foi tão atual e necessário, em um contexto de aumento do desequilíbrio ecológico e climático que tem culminado em catástrofes naturais severas, em todas as regiões do planeta. O Sindjus aponta o aumento substancial dos ciclones, cheias e estiagens que têm acometido o estado nos últimos anos, onde Tramandaí tem sido uma das comarcas constantemente afetadas.
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Grupo Globo em Julho do ano passado, cerca de 65% da população brasileira desconhece o significado do termo justiça climática. Em artigo, Diego Pereira, Procurador Federal (AGU), atualmente assessor na Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República e Doutorando em Direito pela Universidade de Brasília (UNB), defende que debater sobre justiça climática é também debater sobre a vulnerabilidade de determinados grupos e indivíduos mais afetados pela crise climática, “e, nesse contexto, o Judiciário assume papel fundamental, já que as políticas públicas para diminuição de vulnerabilidades também passam pela conformidade do Poder Judiciário.”
Segundo o Procurador, “falar de meio ambiente agora passa a ser uma oportunidade de falar de pessoas impactadas pelo clima que clamam por justiça na possibilidade de redução de vulnerabilidades. Justiça climática é uma possibilidade de debate a partir do atravessamento dos direitos humanos nas políticas públicas ambientais.”
Nesse sentido, a relevância de que as pessoas que aproveitam as praias neste período de férias e lazer compreendam que a sociedade humana está ameaçada por suas ações na chamada era pós-industrial, na qual a crise do sistema capitalista, a precarização do trabalho e desumanização das pessoas associados à degradação ambiental ameaçam o futuro do planeta, e, nesse contexto, os serviços públicos são uma ferramenta fundamental para enfrentar essa crise.
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