O Sindjus, junto com a Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), entidade que representa mais de 170 mil servidoras e servidores no Brasil, declara apoio irrestrito e absoluto à greve geral da Argentina, que inicia nesta quarta-feira (24/1).
O movimento paredista acontece diante da perseguição promovida pelo governo de ultradireita do presidente Javier Milei à classe trabalhadora e a população mais vulnerável. As organizações sindicais apontam que a decisão de promover a greve geral se dá diante da gravidade dos ataques que contam, inclusive, com uma proposta de reforma trabalhista que precariza as condições de trabalho, elimina indenizações, facilita demissões e restringe o direito à greve.
Milei – que iniciou seu mandato em dezembro de 2023, vem implementando um rígido regime fiscal, considerado perverso e que atinge o bem-estar dos trabalhadores. Além das medidas neoliberais na economia, apresentou projetos com forte propensão autoritária, que visam restringir ou eliminar direitos históricos dos trabalhadores argentinos.
A Federação e os sindicatos filiados, a exemplo de demais entidades nacionais e internacionais, repudia esse tipo de postura antidemocrática, chama atenção das autoridades mundiais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e também a Organização das Nações Unidas (ONU), visto que há claros atentados aos diretos das trabalhadoras e dos trabalhadores, dos sindicatos, das empresas públicas e dos recursos nacionais argentinos.
Por fim, o Sindjus e a Fenajus se solidarizam com todo o povo argentino, repudiam as medidas antidemocráticas e retiradas de Direitos apresentadas pelo Governo de Milei. Em tempo, ressaltamos que consideramos a greve geral legítima e que esta deve receber apoio dos trabalhadores do mundo, através de suas entidades sindicais, contra esse projeto autoritário e ultraliberal.
Todo apoio à greve geral de 24 de janeiro!