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Em um movimento importante na luta por inclusão e valorização da diversidade, o SindjusRS realizou, nesta quinta-feira (24/10), a primeira reunião com servidores com deficiência (PCDs) e familiares. O encontro marca o início da construção do Coletivo de Pessoas com Deficiência e de Familiares de Pessoas com Deficiência do Judiciário, reforçando o compromisso do Sindicato na luta anticapacitista e no combate às invisibilidades sociais que afetam essa parcela da categoria.

 

Espaço de luta e escuta

Na abertura, o secretário-geral do Sindicato, Fabiano Zalazar, destacou o papel dos coletivos para pautar temas importantes para as trabalhadoras e trabalhadores. “É essencial trazer para a centralidade essas pautas”, afirmou.

A diretora de Política e Formação do SindjusRS, Maiz Junqueira, assistente social e mãe atípica, enfatizou a importância de trazer as diferenças para dentro da luta sindical e visibilizar demandas não atendidas. “Saio fortalecida desse encontro. É preciso organizar nossas demandas, garantir direitos e construir soluções em conjunto”, pontuou.

Cristina Mazhuy, servidora aposentada e com uma trajetória reconhecida no TJRS na luta pela inclusão, está participando da organização do coletivo. Ela destacou a necessidade de uma abordagem mais ampla, que contemple as necessidades das pessoas com deficiência e também mães e pais atípicos: “precisamos garantir os direitos e avançar também para construir novas políticas”.

Além disso, os participantes compartilharam as dificuldades enfrentadas no cotidiano, como assédio moral, falta de apoio para teletrabalho, metas incompatíveis e barreiras para quem precisa de redução de carga horária.

Também foi discutida a necessidade de sensibilização da gestão e dos colegas e a urgência de políticas inclusivas que considerem o contexto de famílias atípicas.

 

Próximos encontros

O SindjusRS informou que um novo encontro será realizado em novembro, dando continuidade à construção do coletivo e ao alinhamento das demandas levantadas pelos participantes.

O Sindicato reafirma seu compromisso com a luta anticapacitista, garantindo que essas vozes sejam ouvidas e tenham espaço para propor mudanças efetivas.