Representantes do Sindjus participaram, nesta quarta-feira (27), de reunião do Movimento a Serviço do Brasil (para debater o enfrentamento à reforma administrativa (PEC 32/2020) que tramita no Congresso Nacional. Os dirigentes das entidades de servidores públicos nacionais e estaduais debateram a importância de explicar às categorias e para a população os prejuízos, caso a proposta seja aprovada. “Pressionado pelo caos na condução da pandemia e a publicização de gastos milionários, o governo federal voltou a acenar para o mercado que o alvo das reformas são os servidores”, aponta Fabiano Zalazar, coordenador-geral do Sindjus.
Durante a reunião virtual, os integrantes do Movimento a Serviço do Brasil debateram a terceira etapa da campanha, iniciada no ano passado. Pretende-se para esta nova fase uma intensificação da exposição midiática e do engajamento nas redes, a fim de denunciar à sociedade o perigo iminente da desconstituição das funções públicas de Estado.
No Rio Grande do Sul, o governo estadual reforça a tese de que medidas como cortes e congelamentos são a solução dos problemas econômicos, em declarações como a do governador Eduardo Leite nesta quarta-feira (27), ao defender que a reforma administrativa deveria ser ainda “mais ousada”. Na prática, explica o dirigente do Sindjus, “ambos os governos querem o mesmo, a destruição completa dos serviços públicos”
Além de integrar o movimento nacional com as entidades de diversas categorias, o Sindjus também compõe o grupo estadual de organizações de trabalhadores públicos. Junto à Frente dos Servidores Públicos do Estado do RS (FSP/RS), o sindicato tem participado ativamente de mobilizações contra as reformas precarizantes e em defesa do Estado. Nesta sexta-feira (29), a FSP fará junto a movimentos sociais e entidades da sociedade civil uma grande caminhada em Porto Alegre, contra a reforma administrativa, em favor da vacinação em massa e da manutenção do auxílio emergencial.