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Filiado a Fenajud

A direção do Sindjus está mobilizada na defesa de melhores condições de trabalho para os servidores e servidoras do Poder Judiciário. Na última semana, destacaram-se as articulações para unificar a luta dos servidores e a atuação na Assembleia Legislativa para garantir um reajuste salarial digno.

Nesse período, foram realizadas reuniões com o corregedor-geral da Justiça, Giovanni Conti, e com o 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça (TJRS), Antônio Vinicius Amaro da Silveira, para tratar de questões relacionadas às remoções, teletrabalho e também sobre a instalação de mesa de negociações.

Lotações

Sobre as lotações efetivadas pelas remoções (Editais n. 54 e 55/2021-CGJ), a direção do Sindjus levou relatos de diversos servidores que foram lotados em unidades judiciárias distintas daquelas para as quais se inscreveram. Diante da reafirmação da Administração do TJRS de que o fato foi motivado pela transformação dos cargos de analistas, o Sindicato ingressou com um pedido administrativo de reconsideração.

Teletrabalho

Em relação ao teletrabalho, o Sindjus solicitou ajustes em relação à gestão, com cursos de capacitação e definição de metas claras. “Recebemos retornos positivos dos servidores que estão em teletrabalho, mas entendemos que existem questões que necessitam de aperfeiçoamento para garantir melhores condições laborais”, afirmou o coordenador-geral do Sindjus, Fabiano Zalazar.

Mesa de Negociação

Nas reuniões, os dirigentes do Sindjus reafirmaram a importância do Tribunal de Justiça instalar uma mesa permanente de negociações para tratar da recomposição dos vencimentos dos servidores após quase oito anos sem reajuste. Os servidores acumulam perdas salariais superiores a 53%, e no último ano a inflação foi de 10,06%. O Sindicato requer a revisão da matriz salarial e a atuação institucional do TJRS junto ao Executivo e Legislativo para majorar o índice apresentado pelo ex-governador Eduardo Leite.

“O reajuste de 6% proposto pelo governo do Estado é um deboche com os servidores públicos, pois não repõe minimamente as perdas do último ano. Sabemos que o TJRS tem margem fiscal e condições financeiras de debater uma nova matriz salarial justa e formar uma mesa permanente para assegurar uma remuneração digna aos trabalhadores do Judiciário gaúcho”, finalizou o diretor Jurídico do Sindjus, Osvaldir Rodrigues.

Desdobramentos do PCCS

Ainda sobre questões que têm impacto econômico na vida dos servidores, a direção insistiu na imediata revisão das verbas de caráter remuneratório e indenizatório que aguardavam a regulamentação do PCCS, bem como pela equiparação das FG’s de Gestor Judiciário, para que todos recebam o valor do nível III.

A representação do Tribunal garantiu que está trabalhando para resolver todas as demandas apresentadas pela representação sindical, e que as reuniões continuarão sendo realizadas para dar andamento aos pleitos.